31 Mar 2019 08:37
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<h1>Norte E Nordeste Lideram Casos De Crimes Eleitorais No Brasil</h1>
<p>O carioca Luiz Fernando Leal, 23, descobriu teu sonho olhando pro céu. Mais propriamente em 2007, ao assistir a uma guerra de aviões que acontecia pela enseada de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Optar que queria ser piloto aéreo foi simples. Difícil foi convencer os pais, um professor de educação física e uma dona de casa, de que faria sentido largar o ensino médio convencional para tentar uma vaga pela faculdade preparatória de cadetes do ar, a Epcar. Só para conceder uma ideia, noventa e quatro candidatos disputam uma vaga no concurso. Luiz Fernando, morador do bairro Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio, tentou 3 vezes a Epcar.</p>
<p>A primeira foi um teste para conhecer os assuntos assediados. Minha Trajetória Nos Concursos: MP - Entrevistas pela segunda vez, fez preparatório. O diagnóstico, Ciência Sem Fronteiras , jogou por terra os planos do carioca de prestar a Epcar. Pelas regras da faculdade, candidatos portadores de miopia são considerados incapacitados. Ensino A Distância de ser reprovado na segunda vez, o estudante, que de imediato se conformava com a ideia de fazer um curso técnico no ensino médio, ficou sabendo que existia uma operação a laser pra arrumar o distúrbio visual.</p>
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<p>Teve as esperanças renovadas, para, em seguida, ganhar novo balde de água fria: nenhum oftalmologista aceitava operar o estudante, por considerarem que a miopia poderia voltar. Desistiu, finalmente, e foi cursar eletrônica no Cefet, instituto de ensino tecnológico. Lá dentro, conheceu o universo das olimpíadas científicas. Pra Onde O Mundo Vai uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e, daí, resolveu participar da Mostra Brasileira de Foguetes. A partir disso teu sonho ganhou um novo motivo: ao invés de piloto de aviões, resolveu que faria engenharia aeroespacial e trabalharia com foguetes.</p>
<p>No Brasil, poucas universidades ofereciam o curso pela data. Havia uma turma inicial no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e uma na UnB (Faculdade de Brasília). Aos 17 anos, só sabia a conjugação do verbo "to be" (ser) no presente. Se quisesse botar para um curso nos EUA, precisaria ser fluente e fazer o SAT (teste de admissão) e o toefl, que certifica o grau de inglês.</p>
<p>Pra conquistar o propósito, colocou como meta estudar inglês em dois anos e meio. Por este meio tempo, seus pais se separaram e o pai perdeu o emprego numa das duas escolas nas quais dava aula. No último ano do ensino médio, largou a fração técnica do currículo e só cursou as disciplinas obrigatórias.</p>
<p>Luiz Fernando começou a buscar faculdades americanas que ofereciam engenharia aeroespacial. 3.000. Nessa época, teve o primeiro contato com ONGs. Com suporte da instituições Education Usa e Estudar, conseguiu apoio pras aplicações. O serviço de voluntariado que fazia nas horas vagas, de reformar casas para que virassem locais de cultura e arte, ilustrou pontos em prol.</p>
<p>Luiz Fernando assim sendo tentou bolsas pra sete universidades americanas. Foi admitido em três, e conseguiu auxílio parcial em duas: Florida Institute of Technology e Illinois Institute of Technology. Nesse lugar, fez Enem (diagnóstico nacional do ensino médio) e passou pra engenharia eletrônica pela UFRJ (federal do Rio) e pra sistemas de informação na PUC-Rio, privada. Nessa última, Luiz Fernando conseguiu bolsa do Prouni.</p>
<p>Sessenta mil por ano. As aulas regulares duram quatro anos, entretanto o estudante poderia incluir disciplinas adicionais e expandir a graduação para cinco anos. A solução encontrada por ele foi fazer uma vaquinha pela web, o crowdfunding. O nome da campanha era "Go Astronando". Para não continuar parado, decidiu se inscrever na PUC-Rio. Quase um ano depois, perto do tempo desfecho pra optar se retomaria ou largaria a Florida Tech, um golpe de sorte atingiu o estudante. Amigos da universidade ficaram sabendo de tua trajetória e escreveram pra assessoria de imprensa da PUC-Rio, que deu origem a uma reportagem sobre o estudante no jornal de superior circulação do Rio de Janeiro.</p>
<p>A história foi parar no instituto de filantropia Phi, responsável por fazer a ponte entre investidores que querem injetar dinheiro em projetos sociais. Luiz Fernando chegou no meio do ano acadêmico, em janeiro de 2016. Desde logo, já participou de três projetos da Nasa, sendo 2 deles envolvendo experimentos com foguetes.</p>